“A princípio, um movimento underground, a street art foi gradativamente se constituindo como forma do fazer artístico, abrangendo várias modalidades de grafismos – algumas vezes muito ricos em detalhes, que vão do Graffiti ao Estêncil, passando por stickers, cartazes lambe-lambes (também chamados poster-bombs), intervenções, instalações, flash mob, entre outras. São formas de pessoas sozinhas, expressarem os seus sentimentos através de desenhos.
A expressão “Arte Urbana” surge inicialmente associada aos pré-urbanistas culturalistas como John Ruskin ou William Morris e posteriormente ao urbanismo culturalista de Camillo Sitte e Ebenezer Howard (designação “culturalista” tem o cunho de Françoise Choay). O termo era usado (em sentido lato) para identificar o “refinamento” de determinados traços executados pelos urbanistas ao “desenharem” a cidade.
Da necessidade de flexibilidade no desenhar da cidade surgiu a figura dos planos de gestão. Este facto fez cair em desuso o termo “Arte Urbana”, ficando a relação entre Arte e cidade confinada durante anos à expressão Arte Pública.
Dada a dificuldade de enquadramento das inscrições murais feitas à revelia das autoridades e proprietários no conceito de arte pública, assiste-se a um ressurgimento da designação de “Arte Urbana” que passou a incluir todo o tipo de expressões criativas no espaço colectivo. Esta designação adquiriu assim um novo significado e pretende identificar a Arte que se faz no contexto Urbano à margem das instituições públicas.
Poucos veículos são voltados exclusivamente para esse tipo de arte, um deles é o Street Art View do Google Art Project.
Além do grafite, a Arte Urbana também inclui estátuas vivas, músicos, malabaristas, palhaços, teatro de ruas, pintura mural e intervenção urbana.“
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_urbana