Continuando e finalizando este projecto pessoal de fotografia documental de uma linha ribeirinha de Almada pela qual desenvolvi especial apreço, retomei o registo fotográfico a partir do topo oeste do Jardim do Rio, finalizando o mesmo na Quinta da Arealva, hoje um espaço em ruínas que vale a pena visitar sendo, simultaneamente, uma tela dinâmica de arte urbana sobejamente interessante.
Breve apontamento histórico sobre a Quinta da Arealva:
“Em 1861, era Domingos Afonso o proprietário da Quinta da Arealva. Reconhecido como produtor de vinhos de grande qualidade, desenvolveu uma empresa que, para além de produzir, armazenava e distribuía vinho.
A quinta, composta por uma parte rústica de terras de semeadura, terreno inculto e alguma vinha, incluía ainda pequenos e grandes armazéns industriais, casas, barracões, alpendres, e até uma ponte em cimento armado e madeira.
O complexo industrial integrou uma das maiores oficinas de tanoaria do concelho, cuja produção se destinava ao armazenamento e transporte do vinho produzido localmente.
A Sociedade Vinícola Sul de Portugal, comercializava os vinhos “Arealva” e “Benfica””.
Fonte: Câmara Municipal de Almada













































