“Para os armazéns e fábricas formigavam os trabalhadores para pegar às oito e a labuta prolongava-se até às cinco. Horas de faina intensa. Armazéns de vinhos e azeites, tanoaria, fábricas de conservas de peixe, enlatados em folha-de-flandres, barricas em salmoira, grandes e pequenas. Havia patrões portugueses, espanhóis, um grego, um alemão e, para a variedade ser maior apareceu certo dia um russo (…)”
Romeu Correia, D.L. 1989, Cais do Ginjal; Editorial Notícias, p. 39.
Construção naval, pesca do bacalhau, conservas de peixe, tanoaria e cortiça, entre outras actividades, são hoje memórias da antiga pujança deste espaço único em Almada, que preserva um fortíssimo simbolismo local e uma envolvência singular na ligação com o Tejo.
No que respeita a esta linha do território optei por, no topo Oeste, concluir o registo fotográfico no Jardim do Rio, por questões de narrativa e estética visual, atendendo à inseparável e fortíssima confluência, ligação e interdependência dos espaços .
Projecto pessoal de fotografia documental.


























































































































































































































































