Ver(de) Branco, Ver(de) Preto

Ver(de) Branco, Ver(de) Preto
Documental – Cais do Ginjal, Almada
Um rio, duas margens. De um lado, cimento, do outro uma árvore. Duas visões, duas realidades. Muitas pessoas já aqui estiveram na sua sombra, desfrutando da sua frescura nos dias e nas noites quentes de verão, contemplando a cidade do outro lado ou, simplesmente, estando. No inverno, pescadores e jovens casais de namorados procuram o abrigo deste ente arbóreo. Hoje não estava ninguém. Correcção: estava eu.
Gosto desta árvore, do facto de estar isolada, do seu contraponto à urbanidade, da sua proximidade ao elemento água. Egoisticamente, gosto de a contemplar e de saber que, junto à mesma e à sua sombra, a vida não é a preto e branco.