“O nascer de um novo dia / The rise of a new day”

“O nascer de um novo dia / The rise of a new day”
Natureza – Serra da Estrela
Serra da Estrela, aproximadamente a 900 metros da Torre, o ponto mais alto de Portugal Continental.
Uma vista magnífica, com o recorte do Cântaro Magro e as linhas de serra no horizonte.
Silêncio, apenas uma leve brisa. O sol desponta, trazendo a luz de um novo dia.
Não existem pensamentos. Apenas a contemplação de um dos maiores espetáculos da Natureza.
Que magnifico presente é estar vivo neste mundo maravilhoso.

“Líquen branco sobre coração azul”

“Líquen branco sobre coração azul”
Macro – Parque da Paz, Almada
50 metros de muro do Estádio Municipal José Martins Vieira, na Cova da Piedade, Almada, dentro da área do Parque da Paz, espaço verde com mais de 50 hectares no coração da malha urbana.
Nesta parede de cimento, enorme tela aberta para a realização de graffitis, a vida manifesta-se intensamente e de formas diferentes em líquenes e fungos, igualmente emoldurados pelas manchas de cores fortes e vibrantes.

“Até as mais duradouras relações devem ser apimentadas / Even the most enduring relationships must be peppered”

“Até as mais duradouras relações devem ser apimentadas / Even the most enduring relationships must be peppered”
Cidade – Lisboa: um Domingo de Janeiro em plena pandemia.
“Se a sexualidade significa dizer sim à vida, então deverás manter-te sexual até ao dia em que morreres.”
Susan Sarandon
A malandrice está nos olhos de quem observa. Eu observei assim. E desejo-lhes que seja assim. Estão vivos!

“Sentindo a brisa de um dia de Verão”

“Sentindo a brisa de um dia de Verão”
Documental – Litoral de Almada
Costa da Caparica, Verão de 2020. Um ano atípico em virtude da pandemia.
Após o confinamento e o abrandar das medidas sanitárias, como é bom sair, sentir o calor do sol a aquecer o corpo e a brisa estival a moldar-se ao corpo, fazendo esvoaçar a roupa.
Porquê vermelho? Não sei. Mas gosto de pensar que é uma cor forte, intensa e viva. E precisamos tanto de viver mais e melhor, e com muito mais cor(ação).

“Manto Branco”

Manto Branco”
Natureza – Parque Nacional da Peneda-Gerês
Deste ponto de grande beleza cénica junto ao Miradouro da Pedra Bela, a 829 metros de altitude, a paisagem avistada é um verdadeiro anfiteatro natural sobre as pontes do Rio Caldo e a albufeira da Caniçada em dias de céu limpo.
Hoje não. São 6h12m. O dia amanheceu coberto por um manto branco de nevoeiro de imensa beleza que corre célere entre vales e montanhas, revelando e ocultando os seus segredos a seu bel-prazer.

“Quatro patas bom, duas patas mau”

“Quatro patas bom, duas patas mau”
George Orwell, “O triunfo dos Porcos”, cap. 3
Arte Urbana – Arealva
“Os animais têm as suas vantagens sobre o homem: nunca ouvem o bater do relógio, morrem sem qualquer ideia sobre a morte, não têm teologistas a instruí-los, os seus últimos momentos não são perturbados por cerimónias indesejadas e desagradáveis, o seu funeral não tem custos, e ninguém inicia um processo judicial contra as suas vontades.”
Voltaire

“Ensaio sobre uma Árvore”

“Ensaio sobre uma Árvore”
Natureza – Parque da Paz, Almada
“O melhor momento para plantar uma árvore foi há 20 anos atrás. O segundo melhor momento é agora.”
Provérbio chinês
“A árvore é mais do que uma semente, depois um caule, depois um tronco vivo e depois ainda madeira morta. A árvore é uma força lenta e duradoura que se esforça para ganhar o céu.”
Antoine de Saint-Exupéry

“O topo da cadeia alimentar: comer e não ser comido”

“O topo da cadeia alimentar: comer e não ser comido”
Macro – Parque da Paz, Almada
A aranha e a mosca não conseguem fazer um acordo.”
Provérbio Jamaicano
50 metros de muro do Estádio Municipal José Martins Vieira, na Cova da Piedade, Almada, dentro da área do Parque da Paz, espaço verde com mais de 50 hectares no coração da malha urbana.
Nesta parede de cimento, enorme tela aberta para a realização de graffitis, a vida manifesta-se intensamente através de diversos tipos de insetos, aracnídeos, líquenes e fungos, emoldurados por manchas de cores fortes e vibrantes.

“Corrida Matinal / Morning run”

Corrida Matinal / Morning run”
Cidade – Lisboa: Janeiro em plena pandemia.
“O futuro depende daquilo que fizeres hoje.”
Autor desconhecido
Domingo de manhã. Cedo. O sol mal começou a subir no horizonte. É um dia tão bom como qualquer outro para correr, para nos pormos à prova. Corre, levanta os pés do chão, avança, mexe-te, respira e procura tua meta.

“Life is Good!”

“Life is Good!”
Cidade – Lisboa: Janeiro em plena pandemia.
Aprende a apreciar cada minuto da tua vida. Sê feliz agora. Não esperes por algo fora de ti para te fazer feliz no futuro. Pensa como é precioso o tempo que tens para gastar, se é no trabalho ou com a tua família. Cada minuto deve ser apreciado e saboreado.”
Earl Nightingale
As discotecas e os bares reabriram no passado dia 14 de Janeiro, sexta. Na manhã do dia seguinte, junto ao Cais do Sodré, este grupo de jovens sorridentes saudou-me alegremente aquando da minha passagem, permitindo-me esta fotografia.
Sim, a vida é boa, bela e deve ser vivida hoje, agora. Amanhã é sempre tarde de mais.

“A desova”

“A desova”
Macro – Parque da Paz, Almada
“Se a humanidade desaparecesse, o mundo regenerar-se-ia regressando ao ponto de equilíbrio existente há 10.000 anos. Se os insectos se extinguissem, o ambiente colapsaria no caos.”
E. O. Wilson

“Há quem não tenha hoje quanto mais amanhã… / Some people don’t have today, let alone tomorrow”

“Há quem não tenha hoje quanto mais amanhã… / Some people don’t have today, let alone tomorrow”
Cidade – Lisboa: um Domingo de Janeiro em plena pandemia.
“A saúde mental exige uma enorme dose de atenção. É o último dos tabus que necessita de ser enfrentado e gerido.”
Adam Ant
Voltas e voltas ao quarteirão sem destino, passos curtos e rápidos intercalados com pausas bruscas, olhar algures, fixo no nada, mãos na cabeça. Hoje, agora, saberá o que é, quanto mais o amanhã?

“People with mental problems are a serious reality”

“People with mental problems are a serious reality”
Cidade – Lisboa: Janeiro em plena pandemia.
“No meio do inverno, finalmente descobri que havia em mim um verão invencível.”
Albert Camus
Não é uma ilusão. Não é uma questão de fraqueza. Não acontece apenas aos outros. É uma merda, ponto!
E a vida que nos impomos e que permitimos que nos imponham contribui em larga medida para que aconteça.

“A mudança começa em nós / Change start inside us”

“A mudança começa em nós / Change start inside us”
Cidade – Lisboa: um Domingo de Janeiro em plena pandemia.
“A mudança não se concretizará se esperarmos por outra pessoa ou por outro tempo. Nós somos os únicos por quem estávamos a aguardar. Nós somos a mudança que procurávamos”.
Barack Obama
Fazemos mudanças. Certo. Cada vez mais e mais rapidamente. Mas mudamos realmente alguma coisa?

“Fotografando / Taking a photo”

“Fotografando / Taking a photo”
Cidade – Lisboa: um Domingo de Janeiro em plena pandemia.
“Quando tenho uma máquina fotográfica na minha mão não sei o que é o medo”.
Alfred Eisenstaedt
Fotografar, algo que se tornou totalmente democratizado. Aqui, neste cantinho.
Noutros não. Não sei se temos noção do quão banal esta ação pode deixar de o ser num qualquer dia. Como tanta coisa que temos por segura.

“Outras visões: líquenes e fungos”

“Outras visões: líquenes e fungos”
Macro – Parque da Paz, Almada
50 metros de muro do Estádio Municipal José Martins Vieira, na Cova da Piedade, Almada, dentro da área do Parque da Paz, espaço verde com mais de 50 hectares no coração da malha urbana.
Nesta parede de cimento, enorme tela aberta para a realização de graffitis, a vida manifesta-se intensamente e de formas diferentes em líquenes e fungos, igualmente emoldurados pelas manchas de cores fortes e vibrantes.

“Ama o Tejo“

Ama o Tejo
Cais do Ginjal, projeto pessoal de fotografia documental
Fase II: do topo oeste do Jardim do Rio até à Quinta da Arealva.
“Do rio que se arrasta se diz que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem…”
Turma 1994
Frase escrita no bordo esquerdo à proa desta embarcação.

“Tranquila Serenidade”

“Tranquila Serenidade”
Documental – Cais do Ginjal, Almada
“Apenas desejo a tranquilidade e o descanso, que são os bens que os mais poderosos reis da terra não podem conceder a quem os não pode tomar pelas suas próprias mãos.”
René Descartes
Esta fotografia foi feita aquando da recolha de imagens sobre a pesca no concelho de Almada, tendo em vista a realização de uma exposição sobre o tema, concretizada em 2013. Infelizmente o pescador já não se encontra entre nós. Que a serenidade o acompanhe como neste dia.

“A Cultura é um Perigo!”

“A Cultura é um Perigo!”
Arte Urbana – Lisboa
“A cultura assusta muito. É uma coisa apavorante para os ditadores. Um povo que lê nunca será um povo de escravos.”
António Lobo Antunes
O edificado onde se encontrava esta manifestação de arte urbana já não existe. No entanto, a sua mensagem é intemporal e tem uma força renovada nos tempos presentes. Assim a saibamos defender.

“Lisboa, sempre bela.”

“Lisboa, sempre bela.”
Cidade – Lisboa
Lisboa com suas casas
Lisboa com suas casas
De várias cores,
Lisboa com suas casas
De várias cores,
Lisboa com suas casas
De várias cores…
À força de diferente, isto é monótono.
Como à força de sentir, fico só a pensar.
Se, de noite, deitado mas desperto,
Na lucidez inútil de não poder dormir,
Quero imaginar qualquer coisa
E surge sempre outra (porque há sono,
E, porque há sono, um bocado de sonho),
Quero alongar a vista com que imagino
Por grandes palmares fantásticos.
Mas não vejo mais,
Contra uma espécie de lado de dentro de pálpebras,
Que Lisboa com suas casas
De várias cores.
Sorrio, porque, aqui, deitado, é outra coisa.
À força de monótono, é diferente.
E, à força de ser eu, durmo e esqueço que existo.
Fica só, sem mim, que esqueci porque durmo,
Lisboa com suas casas
De várias cores.

Álvaro de Campos (Fernando Pessoa), in Poesias de Álvaro de Campos, 1934